30 abril 2009

Diário da gripe em Ricardães


Onde é que está enterrado o Tamiflu?

Diário da gripe em Ricardães


Isto custa a explicar mas pode ser dito assim: este vírus tem 2 genes de porco . Um é americano mas o outro é asiático. Os restantes são humanos.

Diário da gripe em Ricardães


Uma chinesa tossiu-me para cima e já fui lavar as mãos 3 vezes.

Diário da gripe em Ricardães


Uma das constantes destes acontecimentos globais é o aumento da velocidade, a rápida desactualização das nossas anteriores preocupações. Todos os condimentos que agradam ao meu espírito flutuante e desejoso de acção. Na ordem do dia está agora este H1N1. Ontem em Cannes, onde decorre o Congresso da gripe, as salas estavam vazias. Quem quer ouvir falar de H5N1? Até os conferencistas bocejavam. Os sábios estavam no computador ou na Promenade de la Croisette com os acompanhantes.

Diário da gripe em Ricardães




Desde o Europeu de futebol que não tínhamos uma causa assim. Andamos excitados de medo em Ricardães. A noite passada a directora da OMS declarou a fase 5 da Pandemia da gripe. A fase 5 é a última fase a ser declarada. Nunca ninguém declarou a fase 6. Nessa altura já estamos tão doentes que deixámos de declarar o que quer que seja. Pandemia. Inventam palavras assim e depois dizem-nos para não estar alarmados. Pandemia . Lembra a peste e Pandora, o lado divertido da existência e o seu fim. Aqui não estamos alarmados. Encomendámos 150.000 máscaras, 300.000 batas, 300.000 pares de luvas maws não estamos alarmados. Pusémos um vidro especial a separar a menina Flávia dos utentes e um cartaz a pedir para os presumíveis culpados se denunciarem. Não há isolamento possível em Ricardães. Vai ser embalar e mandar para as referências. Nas referências é que a coisa vai ter pica, estes dias de fase 5. Depois há-de sobrar para todos.

Sozinho, no cais deserto, a esta manhã




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29 abril 2009

Morte em Veneza



O leão-marinho esmaga um pinguim a lontra
encurralou um peixe
até ficar com escamas entre as patas
voa o milhafre em círculos um céu de chumbo
devora o escaravelho as suas larvas nos dias
finais os mortos todos
os mortos enquanto um fio
de sangue escorre pela dor.

Corre tudo como se fosse por leis naturais.

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28 abril 2009

De que porto? em que águas? e porque penso eu isto?



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27 abril 2009

Arre! por andar sempre agarrado às saias da civilização

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26 abril 2009

Eu pr'aqui engenheiro, prático à força, sensível a tudo, pensou correndo sobre as ervas do mundo





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25 abril 2009

Martim, Lopo, Salvador e a Fontana di Trevi




O Martim, de 22 anos, sublinha o facto de o Beato ter entregue o que tinha, o Salvador, de 20 anos, sabe apenas que ele se ajoelhava antes das batalhas , Lopo estuda agronomia e aprecia que o Condestável , sendo guerreiro, tenha encontrado Jesus e Hugo Santos, o capelão da UC que anima o grupo, enfatiza o facto da presença física que o grupo sente através de alguns santos sepultados nas igrejas de Roma que já visitaram: Santa Maria Maior, S. João de Latrão e a Fontana di Trevi.

Dos jornais

E agora há a mais as máquinas

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24 abril 2009

Hommage a Toulouse-Lautrec


retirado de The sartorialist

Andava ela de tripé
nas avenidas à cata
do zeitgeist
cedo de mais quando só gente simples
a caminho dos escritórios encerrados
encontrou o que faz Sartorialist
ressacado pela modalisboa
quiseram fotografar-se
ele às descaradas ela
incomodada com o tripé
que ainda por cima precisava de licença
ele sempre atraído por pormenores irrelevantes
ela pela curva das costas
a lordose

Emprestar humanidade aos homens e às pedras

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23 abril 2009

Aferir as doutrinas pelas práticas

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22 abril 2009

Camus na Figueira da Foz



Na praia da Figueira da Foz, aquele Verão, a minha mãe lia Albert Camus, A Peste, e um livro cujo título eu não compreendia , Calígula seguido de O Equívoco. Não sei se Camus tinha morrido. Eu pensava que todos os escritores estavam mortos há muito tempo. Os livros que lia, muito inapropriados para a tua idade, falavam sempre de um tempo que passara, ou que ainda não chegara à praia da Figueira da Foz, uma praia de vento, água fria e cabo-de-mar. Uma vez, para minha surpresa, o meu pai convidou para jantar um amigo poeta. Eu lera o livro dele e sabia de cor alguns poemas. Quando o poeta chegou não me desiludiu. Estava vivo mas talvez fosse um morto-vivo, de tal forma era magro e doente. Vinha com uma mulher que só podia ser a mulher dos poemas, linda e de voz clara como deviam ser as mulheres dos poetas. Deixei-os e fui às escondidas ao livro do poeta para reler o nome da mulher, embora soubesse o nome dela. E pensei que se quisesse uma mulher assim, bondosa e serena, de fronte alta e cabelo liso, teria que ser poeta, teoria que a Psicologia evolutiva viria a confirmar amplamente ao investigar o significado da arte.
Na praia da Figueira da Foz os mais ricos estavam na zona dos chapéus, chegavam tarde, tomavam banho às horas proibidas, tinham livre-trânsito para a piscina do Grande Hotel e óculos de sol para as olheiras da noite. As famílias remediadas alugavam casa em Buarcos, toldos na segunda fila. Chegavam cedo de mais, tomavam banho nas zonas protegidas, respeitando a bandeira, punham creme Nívea apesar de já haver Ambre Solaire, iam almoçar a casa e dormir uma sesta de onde raramente regressavam. A minha mãe lia Camus e eu pensava que Camus devia ser um notável escritor porque ela olhava longamente o mar ou interrompia a leitura para nos dizer que estava a ler um livro de uma pessoa excepcional.
Uns anos antes, Hannah Arendt, numa carta ao marido escrevia que Camus era “ o melhor homem da França”. Talvez a minha mãe pensasse, e pelos mesmos motivos, que não havia, em Portugal, um homem assim.

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Os efeitos vão-se sucedendo às esperanças

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alguns homens armados do regime e um grupo de manifestantes


August Sander



Exposição do 17 de Abril de 1969 foi vandalizada
A exposição “A crise saiu à rua”, exposta no Largo D. Dinis, foi recentemente vandalizada. A mostra é uma das apostas fortes da Associação Académica de Coimbra para assinalar o 17 de Abril de 1969, o que não evitou que nas últimas noites fossem furtadas algumas das figuras que compõem a exposição, nomeadamente alguns homens armados do regime e um grupo de manifestantes. Algumas figuras reclamando diálogo foram brindadas com pontapés.
«É um acto de vandalismo lamentável, até pelo peso simbólico que a exposição tem para a cidade e para os sem-abrigo sediados nessa zona da Alta», lamentou o presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Jorge Serrote.
Os prejuízos financeiros ainda estão a ser apurados. A mostra que está agora na Alta Universitária é apenas a primeira de cerca de quinze partes da exposição, que vai circular pela cidade. O certame só vai ter continuidade depois da Queima das Fitas, uma decisão que prevaleceu sobre a proposta de utilizar os painéis para um concurso de paint ball ou de kick foot durante essa quadra festiva.
«Apesar de tudo deveremos continuar com a exposição, mas estamos ainda a avaliar com a Turismo de Coimbra, com o CES e o Serviço Social da Reitoria», contextualizou Jorge Serrote.
A exposição “A crise saiu à rua” foi inaugurada na passada sexta-feira. O período da noite é particularmente “perigoso” para a mostra, uma vez que está em exibição em praça pública, com pouca vigilância.


de um jornal local

21 abril 2009

Como votar Capoulas


André Bonirre

O Prós & Contras de ontem sobre as eleições europeias foi uma desilusão. A plateia, onde felizmente faltava a falange do PSD, mostrava uma primeira fila que era o espelho da decomposição do socialismo sistémico : Edite Estrela com o riso e a testa congelados, Campos a afundar-se na cadeira com a pesporrência de ditador condescendente, Ana Gomes na sua generosa agitação e o Capoulas com aquele ar satisfeito de agricultor a rebentar de subsídios. O candidato Vital Moreira vai perder cem mil votos de cada vez que aceitar um debate. Vital lembra agora um boneco animado em que até a indignação é em diferido.
Infelizmente a oposição de esquerda não convence. Ilda é genuína mas pouco rigorosa e Miguel Portas tem duas desvantagens : já sabe demais da Europa comunitária e deita tudo a perder quando deixa passar a táctica. A referência elogiosa à independência de Alegre, feita a despropósito, gelou a admiração que pudéssemos estar a sentir pelo seu discurso.
A direita é simpática e parece inofensiva. Não tem memória nem passado. Nem culpa nem projecto. Está ali para jogos florais e para o povão tolerante lhe dar um bilhete para Bruxelas. Com merecimento. Olha-se para a primeira fila centrista e percebe-se logo que é gente muito mais europeia que os europeus de Vital.
Na plateia, a câmara fixava ainda alguns rostos jovens, atentos e preocupados. Como não falaram, a esperança permanece. Entre eles distingui o Rui Tavares. Talvez um debate com os segundos planos fosse mais genuíno e interessante.

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20 abril 2009

No Inferno, entre as gotas da chuva

Ontem , no Câmara Clara, o tema eram os livros e o cânone que eles definem . António Feijó , um dos convidados, explicou que o romance do século XIX vivia de personagens com uma inflação de si próprios que, além do mais, transportam uma fantasia para a qual não possuem os meios. Foi essa a doença que vitimou Ema Bovary e da qual sofro desde que me conheço. De facto, passei as primeiras décadas vivendo a minha vida como um romance do qual era simultaneamente o narrador e a atormentada personagem. Como os miúdos a um canto da sala, em conversa interior. Ou na praia atlântica da infância, contra as ondas, num concurso interno em que os concorrentes, sempre eu, se desdobravam em cometimentos e perfomances cada vez mais perfeitas , para o aplauso das dunas .
Felizmente encontrei Enrique Vila-Matas que vinha escrevendo sobre o meu drama pessoal a uma luz de promessa bruxuleante.
Ele explicou-me que era possível viver compatibilizando a necessidade de aparecer e de me anular.
No El País, este fim-de-semana, Vila-Matas recorda Marcel Duchamp, a propósito de um livro que comprou em 1972, cuja capa lhe despertou a atenção.



Nesse livro Vila-Matas encontrou a seguinte frase, numa resposta de Duchamp: (…) Tive sorte, pude passar entre as gotas. E em outra passagem da conversa declara que viveu uma vida absolutamente maravilhosa. Vila-Matas discorre sobre os motivos que terão transformado no mais importante artista do século XX, um autor discreto, um anartista que teve com a arte uma posição “agnóstica e não se integrou em nenhum dos movimentos dos seus contemporâneos célebres. Nesta postura de Duchamp encontra Vila-Matas a grande inspiração da sua obra. Estar e não estar.
Desaparecer numa viagem das linhas de alta velocidade de Andaluzia, em Nápoles, nas montanhas onde Walser fez a sua última caminhada, numa rua assombrada de Paris, ou continuar sendo, no mesmo escritório de há trinta e cinco anos.
Viver, no Inferno, uma vida absolutamente maravilhosa.

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19 abril 2009

O céu ainda não estava da cor da noite

17 abril 2009

17 de Abril


Hong Hao

Dois parlamentares do Partido Socialista, um advogado escritor e uma turbamulta de professores, bibliotecários, reformados, juristas, autarcas, médicos, um ou outro militar, um geógrafo e a namorada, que não participara nos preparativos porque os lares de religiosas fechavam as portas após o jantar. O presidente, um cadáver americano. E um historiador infatigável. Encontraram-se num dia como outro qualquer, num átrio que uma glória decorara. A turbamulta gritou e humilhou como pôde o presidente, que nem sabia bem ao que vinha. Ao lado, nas faculdades, outros advogados, médicos, professores, parlamentares sociais-democratas, vindos das aldeias com uma grande vontade de vencer , tiravam apontamentos para editar sebentas . A maioria dormia. Em quartos alugados, em camas alugadas. Uma minoria da maioria que dormia, dormia na cama de uma minoria de professoras a meter os papéis para a reforma. Dormia-se imenso nas manhãs de Coimbra, nesses anos . Um dia igual aos outros, que o deputado socialista e os amigos nunca mais haviam de esquecer.

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"Envolve-se de luz, como se de uma veste, e estende os céus, como um tapete."

15 abril 2009

"Não é o abismo incolor do nada, mas o raio luminoso do possível."

14 abril 2009

Contracção do pib


August Sander

Que me lembre só tive na vida sonhos eróticos com o J. e uma vez, imagina, com o Vitor Constâncio. De modo que vê-lo agora , ao Constâncio claro, falar da contracção do pib tem um suplemento sexy que a própria expressão não esconde. A economia tem destas sensualidades escondidas. “Contracção do pib” é hardcore tens que concordar…

//sent by sms

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"De que coisa foram criados os céus?"

12 abril 2009

Le sanglier, la laie

Em Janeiro as fêmeas estão no estro mas a sua receptividade dura pouco. Quarenta e oito horas. É o tempo que ele tem para a localizar, de entre as fêmeas. Não é fácil. Apesar de terem os grandes lábios ao rubro elas reagem mal à sua aproximação. Ele agita-se, especialmente atento ao traseiro de uma javalina. E volta, impaciente. À quarta investida ela imobiliza-se. Ele alça-se sobre as patas traseiras e cobre-a. Dois minutos: é o tempo em que ficam juntos. Pode ser imenso em tempo-javali. Durante a cópula ele está calmo. Enche-a com 200 a 300 cm3 do seu esperma branco e desmonta. Não se olham. Ele volta para a sua vida solitária, ela para a alcateia de girondas e jovens.

Le Sanglier (La laie), Jean Louis Bouldoire, ed. Hatier 1989

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Fonte Arcada

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Trancoso

Páscoa

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Lobo

Senhora da Lapa

Dois irmãos e o cunhado

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Portas

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10 abril 2009

A visita Pascal


August Sander

Tinha prometido não falar de sexo não escrever sobre sexo essa irrelevância quando tantas coisas verdadeiramente importantes e difíceis de falar se desenvolvem em silêncio como o desfolhar dos bonsais a esta primavera - estranhamente lembrando os lábios das mulheres quando se abrem- e o sofrimento dos povos excluídos do grande banquete desta outra terra que habitamos ou ainda outros temas decentes e dignos de ser escritos como a nossa formidável memória selectiva que só nos traz pais esforçados gigantes stakhanovistas ou tranquilos aldeões ao lado de mães dedicadas num mundo que prometia tempos de glória proletária ou simplesmente justiça e multidões cumprindo os artigos simples de uma Constituição sem constitucionalistas. Ou escrever sobre a literatura antes de ser puta e de se fazer com a variação elegante ou o conundrum. Não escrever sobre o sexo à procura de audiências dizia uma de nós com as pontas dos lábios puritanos enquanto desenhava pénis erectos e espantados nos guardanapos da casa de pasto remodelada. E de súbito o sexo sem ser chamado aconteceu e devo dizer que bem e de forma geralmente gratificante com as palmadas nas nádegas dela do cuzinho a ressoarem pela casa vazia que as férias de Páscoa têm esta coisa boa de levar para o Oceanário as crianças que ainda não cresceram para as marchas esforçadas dos escuteiros. E houve então ah ouve então o sexo sem almofadas o sexo recreativo com grandes mamilos felizmente arredados da sua função lactante.

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08 abril 2009

Um texto que muda a vida


August Sander | Blinde Kinder beim Unterricht, um 1930

(...) A miúda estava sentada na mesma mesa e quando chegou a vez dela disse que um texto lhe mudara a vida. O texto era de Robert Fisk, jornalista inglês mas não ao serviço de Sua Majestade, que no Afeganistão fora apanhado por afegãos durante a invasão americana punitiva do 11-S. Fisk, sovado quase até à morte, terá escrito compreender que naqueles dias qualquer afegão matasse qualquer ocidental. A miúda, habituada a filmes de terror e a quem as Torres Gémeas soubera a pouco, achou que aquela enormidade lhe iluminara a vida e desde aí parece falar a essa luz.
A própria frase”um texto que mudou a minha vida” é assustadora. Pode a vida mudar? Pode um texto mudar uma vida? Como era a vida que umas palavras mudam? Como é agora a vida que assim mudou? Ouço sempre estas revelações com grande incomodidade e a sensação de estar a assistir a um transe a ouvir o que não devia ou a atentar contra o pudor de alguém. E também com uma sensação de culpa. A jovem a quem foi feita tamanha revelação, agita-a contra mim, como marca de uma superioridade. Porque eu que não li o texto, que não mereci a graça, continuo em pecado. Eu não mudei a minha vida. Estou ali, mais uma vez me foi contada a verdade sobre a minha existência culposa e persisto na cegueira. Sou mais uma vez o que não quer ver, o pior dos cegos, como dizia o padre da minha juventude na prédica com que obliquamente me fulminava nas aulas de Religião e Moral.

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06 abril 2009

Alexandra Lucas Coelho n Os Livros Ardem Mal



Os Livros Ardem Mal hoje às 18h no TAGV com Alexandra Lucas Coelho.
ALC escreveu no Mil Folhas textos luminosos sobre a grande literatura do Mundo e nos últimos anos foi a mais informada cronista portuguesa do Médio Oriente. Na mesma sessão anuncia-se a recensão crítica ao livro de memórias de Robert Fisk.( A Grande Guerra Pela Civilização, Lisboa, Edições 70, 2008).
Como sempre vai valer a pena ir ao fim de tarde ao TAGV.

A Bertrand no Oriente

Há habitualmente uma venda de livros nas baixas da Estação do Oriente onde o viajante pode encontrar, a preços baixos, excelentes livros da Cotovia, Relógio D'Água, Assírio, p. ex.
A actual feira tem a chancela da Bertrand embora reúna outras editoras.
É uma fraude e um atentado aos direitos do consumidor. Não é indicadoO preço de capa nem que desconto é praticado. As funcionárias, surpreendidas com a questão, não são capazes de responder. Apenas informam que os descontos são entre 10% e 50%, mas não sabem exactamente em que produtos. Prometem transmitir ao patrão as dúvidas deste viajante. Foi o primeiro a pôr a questão, sim. As pessoas geralmente sabem ao que vêm e conhecem o preço do livro que compram.

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Câmara Clara



Sinal mais para a Câmara Clara de ontem, dedicada à Guerra Civil de Espanha, com Paula Moura Pinheiro a entrevistar Manuel Loff ( "O Século XX Será Fascista") e Jose Maria Ridau, jornalista de El País. Um debate com posições moderadas sobre a Memória Histórica e uma vibrante homenagem a Manuel Azaña, o último Presidente da República.

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03 abril 2009

O Fim do Cotão ~~ FIM ~~

02 abril 2009

Assunto: [negócios]: COM EFEITOS


Siemens vai "entrar" em todos os concursos do TGV em Portugal

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