28 março 2009

Marinho Júdice

José Miguel Júdice tem dois espaços públicos garantidos. Um é o que legitimamente angariou como comentador do centrão, debitando aquelas coisas óbvias que se esperam de um advogado culto que priva com os ministros e empresários ou de um empresário arguto que priva com os advogados e ministros. O outro é o de watchdog do truculento Bastonário da Ordem dos Advogados. De cada vez que Marinho Pinto acha alguma coisa, Júdice vem a terreiro explicar a perigosidade de Marinho. Raramente se ganha profundidade sobre a intervenção do Bastonário. Mas Júdice desqualifica Marinho com surpreendente rapidez. Júdice, que um dia sonhou com a mais alta magistratura da Nação e depois se resignou com o porto de Lisboa é hoje a sombra e o cavalo de Marinho Pinto, o cowboy solitário.

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