19 fevereiro 2006

Uma Mulher do Mal: Jean Seberg




Foi preciso vê-la ao lado de Belmondo (ah mas antes Belmondo que esse homem letal cujo nome, Romain, anunciava duplamente, Garou, a desgraça. Antes Belmondo que Fuentes, outro literato) para me lembrar de como era linda, com o cabelo curto, T-shirt às riscas horizontais em preto e branco, calças apertadas acima dos tornozelos magros, sabrinas, umas ancas que a distinguiam das anorécticas a vir. Talvez houvesse sempre um homem a correr para ela, à bout de souffle. Mas havia a tragédia. O FBI de Hoover, os Panteras Negras, a morte que não foi doce.


(ver Jóias de Família e aqui).

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