05 julho 2005

Loreta, a colher sangue no laboratório

A cor dela era a da areia dos desertos ao entardecer. Ele pensou nas Flores do Mal, na doença chamada melancolia e numa outra, que era uma anemia por falta de ferro e excesso de clausura, prevalente nas jovens de Paris, justamente afastadas, por pais avisados na imprensa burguesa, de pessoas como Charles Baudelaire, o inimigo da clorose. Quando lhe tentou falar, ah mas não foi fácil, ela respondeu com doce determinação:
-Eu não vou falar consigo da minha doença.

3 Comentários:

Blogger Nuno Vieira disse...

linkei-te

quarta-feira, julho 06, 2005  
Anonymous Anónimo disse...

olá Charles

quinta-feira, julho 07, 2005  
Anonymous Anónimo disse...

Olá Charles
(ainda não estou habituada ao novo formato)

quinta-feira, julho 07, 2005  

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