20 maio 2005

Educação Sexual nas Escolas (parte 2)

O Abaixo assinado que um Forum da Família lançou na net já tem, à hora em que escrevo este post, 5612 assinaturas. O abaixo assinado é o tal que procura investigar o seio do Ministério da Educação, desejo compreensível mas que não me parece à altura dos proponentes. O abaixo assinado é um levantamento dos reaccionários contra a abordagem da sexualidade nas escolas. Não se trata da crítica à obsessão progressista pela educação. Os reaccionários aproveitaram a obsessão progressista para investir contra a sexualidade. Abri apenas as primeiras páginas. Trata-se da maior concentração de Vasconcellos e Bourbon, Bobadelas e Cotto e Trigueiros de Menezes desde as listas do Marquês de Pombal, ou das candidaturas à reconstrução dos solares com os Fundos do Turismo Rural. Esta gente tem os filhos na Escola pública, o que só os honra, e quer que a sexualidade se aprenda em casa, que é um direito que lhes assiste. A sexualidade deles sendo seguramente melhor que a dos manuais escolares, a proposta correcta seria a de permitir que as crianças populares, os Simões e os Hipólitos, os Correias e os Fonsecas, pudessem fazer estágios rotativos nas residências dos Bobadelas e Cotto, aproveitando para assimilar os valores e as boas maneiras.
Os estágios seriam subsidiados pela Escola pública.
Para os progressistas não sofrerem uma derrota vergonhosa a Escola manteria um programa mínimo opcional de ensino de contraceptivos, por profissionais dos Cuidados Primários de Saúde, num contexto que priorize os afectos, a escolha da castidade e o respeito pelas tradições dos Bobadelas e Couto.

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