18 agosto 2004

Caminhar é preciso

Susan Sontag, no prefácio a Rua de Sentido Único descreve Walter Benjamim como um caminhante infatigável. O caminhante que quer transportar coisas consigo tem de miniaturizar. Benjamim aspirava a escrever cem linhas numa pequena folha de papel, ambição que como se sabe Robert Walser realizou nos microgramas. Há um antropólogo em Strasbourg chamado Franck Michel que criou uma associação de longas caminhadas e teoriza sobre a sua importância na descoberta da nossa humanidade. A associação dá pelo nome de Déroutes & Détours (ver em www.deroutes.com e no número de Agosto do Monde diplo).

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