26 março 2004

cáspite palácio que me enganei

Antes quando era pequeno abria a porta e fazia um compasso de espera escondido atrás onde o vento não me apanhava, perguntava se já tinha passado o frio todo e não saía antes de ter o certificado metereológico, coisas de criança atoleimada, cresço e tudo mudou, agora sou forte e musculado, não tenho medo de nada, não há frio que me encontre, que se cuidem ou eu tomo conta de qualquer festa, um sucesso nas conquistas, cáspite palácio que me enganei, isto de andar
com os dedos à frente da cabeça resulta mal, só as portas é que já não encontro, não é metereológico o certificado adiantado que preciso, mas agora, agora mesmo que levo os dedos à frente da cabeça, aceito o convite do sol, agradam-me as exuberâncias anunciadoras da reprodução, vou à conquista, é para os dedos que vão à frente que devo olhar, esse é o justo compasso de tempo que me faltava.

PC

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