22 outubro 2003

O post da manhã

Há dias que sentia uma inefável leveza ao ler a folha do sôr zé manel furnandes, que é, como se percebe, o jornal onde escrevem alguns dos meus jornalistas favoritas (não, não foi um lapso freudiano). Só agora percebi o mistério: ele tem estado ausente.

Os meus livros, na última edição, tem um editorial da Tereza Coelho com uma pequena e vigorosa homenagem a Edward Said. Ora eu li na blogosfera, no dia em que se soube da morte de Said - e uma incrível tendência para esquecer a iniquidade fez-me esquecer a autoria, qualquer coisa como isto, :"RIP. Infelizmente as suas idéias não morreram." Quando finalmente a Cotovia editar Orientalismo (oh Cotovia, é preciso uma ajudinha de trabalho voluntário?) talvez o autor dessas linhas leia finalmente (felizmente) Said.

É tambem anunciada a fixação ne varietur de António Lobo Antunes, vítima de incorrecções e hipercorrecções por copistas e revisores. Quem o vai fixar é M. Alzira Seixo. Com todo o respeito: António, entregares-te assim a uma mulher, parece-me excessivo.

A direita xenófoba tem mais de 20% nos cantões de Vaud e de Généve. A foto que acompanha esta notícia é esclarecedora da boa alma do dirigente da formação que conquistou o voto destes cidadãos. Adieu Suisse romande, terra secular de exílio. E talvez, adeus Suíça: dizem que aos sete cinzentos se juntará agora um castanho.

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