15 setembro 2003

Adieu Jacques Prévert

Quando editar este post, vai desaparecer no papiro, ser remetido para o Arquivo, que tu Humberto não sabes abrir, a cara de Jacques Prévert, cigarro a arder no canto da boca, enviada pela Cristina com o poema Barbara, poema canção trauteada pelo Yves Montand, explicou a Inês (que assomou à janela, corrigiu o mau francês, disse ser um poema importante para uma geração: je dis tu a tous ceux que j'aime, je dis tu à tous ceux qui s'aiment?, e depois nunca mais apareceu, ficámos tristes sem saber quem era a Inês, precisamos tanto de gente que fale francês) e ainda cantado pelo Serge Regianni. O Alexandre escreveu parte desse poema equivocado. Porque a canção francesa que o narrador vila mateano ouve no jardim de Nantes quando começa a chover e ele procura esquecer a doença que acometeu o seu filho Montano, essa canção é ainda mais antiga, e , disse-nos o próprio Enrique num mail discreto, chama-se Nantes e tem como subtítulo Barbara. Um dia desaparecerá o post com a canção, enrolado no papiro ficará também este texto que explica porque é que a chuva em Nantes, e não em Brest, lembra, a quem se passeia à noite no parque, uma canção esquecida.

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