31 agosto 2003

A crueldade

Apesar de só ter havido um comentário no post da fotografia da Libertação (H Cartier Bresson) houve quem não tivesse gostado e mo dissesse. A Cristina não gostou que se pudesse pôr ao mesmo ní­vel o torturador e a ví­tima, o delator e o denunciado. E considera que esse relativismo, que faz desaparecer o mal, é revoltante. Eu sei sempre de que lado me devo colocar, disse ela.
Stevenson que escreveu antes da grande eclosão do mal contemporâneo, considerava a crueldade como o pecado capital. A crueldade faz com que os mártires se confundam com os que acendem as fogueiras e os réprobos com os seus demónios. O cárcere da crueldade é infinito.
Um sábio disse que devemos combater a crueldade para não nos tornarmos cruéis. Mas como não usamos as armas dos cruéis seremos vencidos.

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