30 julho 2003

Tarde de glória para Ravel

O funcionário público pago pelas verbas que o Orçamento do Estado destina às regiões mais pobres da Periferia visitou uma a uma as cinquenta barracas da Festa e em todas bebeu um copo que os populares alarves lhe estendiam. Depois subiu ao palco como um robô ébrio e ao som remasterizado de Ravel disse o que as carótidas entupidas permitiram. Desde Gainsbourg que o Bolero não vivia dias assim.

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